As empresas que faziam parte do suposto esquema desarticulado ontem pela Polícia Federal declaravam valores inferiores aos de mercado quando importavam produtos. Segundo a PF, o grupo importava aparelhos eletrônicos, equipamentos de informática e telecomunicações, pneus, equipamentos de ortopedia e luvas cirúrgicas, frutas, embalagens plásticas, tecidos e vestuário, pilhas, carros, motos, vitaminas, complementos alimentares e produtos de perfumaria.
A estimativa da PF é de que o grupo tenha importado pelo menos R$ 1,1 bilhão em produtos nos últimos quatro anos. Como a PF trabalha com a hipótese de a quadrilha ter subfaturado os produtos em 50%, em média, pelo menos R$ 500 milhões teriam sido sonegados. O valor se refere apenas a tributos federais aduaneiros, sem levar em conta outros tributos, como ICMS, IPI, PIS, Confins e Imposto de Renda.
O líder do grupo seria o empresário Marco Antônio Mansur, preso em São Paulo. Segundo a PF, a qu*adrilha registrava falsas empresas de importação e distribuidoras, que intermediavam as operações, para impedir a identificação do real importador. A venda dos produtos era registrada para empresas de fachada, acobertando o cliente final. A negociação (definição de preço, condição de pagamento e quantidades), no entanto, era feita entre os reais compradores e as empresas estrangeiras. (JML)
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