Foz do Iguaçu Pelo menos 21 pessoas foram presas, ontem de manhã, em Foz do Iguaçu, Cascavel e Ponta Grossa, acusadas de integrar uma quadrilha de traficantes de drogas ligada a organizações criminosas do Rio de Janeiro e São Paulo. A operação, coordenada pela Procuradoria de Investigações Criminais (PIC) de Foz do Iguaçu, tinha como missão cumprir ainda outros dois mandados de prisão um na fronteira e outro em Toledo, também no Oeste do estado (mas não houve sucesso).
O grupo vem sendo investigado desde o início do ano e, segundo o delegado da PIC, Alexandre Rorato Maciel, mais suspeitos devem ser identificados nos próximos dias em Londrina, no Norte. "Assim que forem localizados, os pedidos de prisão contra os envolvidos serão encaminhados e cumpridos", garante. A droga a maior parte maconha e crack vinha do Paraguai por Foz do Iguaçu, de onde o grupo abastecia toda a rede. O transporte era feito em veículos de passeio e por "mulas", incluindo menores, que seguiam até os destinos em ônibus de viagem.
Durante as investigações, dez envolvidos no esquema foram presos, o que auxiliou na identificação dos demais integrantes da quadrilha e do modo como agiam. "As interceptações de conversas telefônicas, os novos depoimentos e a análise dos documentos apreendidos devem auxiliar na prisão dos outros envolvidos", afirmou Maciel. "Ainda não sabemos o volume de drogas movimentado, mas a rotatividade era grande." Parte das ações era coordenada de dentro de presídios do Paraná e de outros estados.
A ação de repressão ao tráfico contou com o reforço do efetivo designado para a fronteira na segunda etapa da Operação Foz Segura, que teve início na segunda-feira, totalizando 100 policiais militares da Cavalaria, da Força Especial de Pronto Emprego (Fepe), da Tropa de Choque, da Rotam e do Grupo de Operações Especiais (GOE). "Quase todos os presos declararam que não desenvolvem qualquer atividade. Portanto, terão que explicar à Justiça a origem do patrimônio apreendido", observou o coordenador da operação, major Nerino Mariano de Brito.
Ponta Grossa
Os três integrantes da quadrilha que fazia a distribuição de drogas em Ponta Grossa comandavam as ações por celular, de dentro do minipresídio Hidelbrando de Souza. Antônio Padoani Filho (Tonho), Alex Sandro Rocha (Bola) e Meri Adriana Fagundes estão detidos desde o início do ano por envolvimento com tráfico.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião