O professor Paulo Arns da Cunha, que durante 15 anos atuou como diretor-geral do Grupo Bom Jesus, assume, a partir de segunda-feira, a Superintendência de Educação de seu maior concorrente, o Grupo Positivo.
Cunha foi responsável pela expansão da instituição franciscana que na última década incorporou 13 instituições de ensino espalhadas por cinco estados do país. "Quando assumi a direção, recebi a instituição com 4 mil alunos. Hoje, o grupo conta com 41 mil", conta.
A partir da próxima semana, o profissional será responsável pelo maior grupo educacional do Brasil, que conta hoje com 760 mil alunos em todo o país. Cunha conta que a expansão do Grupo Bom Jesus era uma necessidade, uma questão de sobrevivência. Já no Positivo ele espera poder se dedicar à questão do ensino de forma mais profunda e focada, já que a empresa conta com uma estrutura maior.
Embora não tenha adiantado qual será o seu papel dentro do grupo nem se já existiam novos projetos em desenvolvimento, Cunha diz que o seu foco agora é a qualidade de ensino. "A maior obrigação de uma instituição de ensino é transmitir conhecimento da melhor forma possível."
O executivo estava negociando com o Positivo havia mais de três meses e explica que decidiu aceitar a proposta por se identificar com a visão e o posicionamento mais moderno do grupo. "A educação não pode ser só giz e quadro-negro. Hoje, o aluno está mais inserido na tecnologia do que o professor. Temos de nos adequar a essa nova realidade", explica.
Formado em Engenharia Elétrica, Paulo Cunha trabalhou como professor da Faculdade Católica de Administração e Ensino, hoje FAE Business School, durante oito anos. Antes de se dedicar à área de ensino, o executivo também trabalhou na empresa de tecnologia Siemens, na área de desenvolvimento.
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