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Um grupo de cerca de 20 pessoas realiza um protesto na tarde desta segunda-feira (25) em frente à catedral de Petrópolis, onde a presidente Dilma Rousseff é aguardada para a missa de sétimo dia das 33 vítimas dos deslizamentos na cidade. Em cartazes, os manifestantes criticam a falta de investimentos em contenção de encostas e novas moradias. Cobram Dilma e o governador Sérgio Cabral (PMDB) pelos recursos prometidos.

Erguendo um cartaz com os dizeres "Não queremos sua oração! Queremos sua ação! Não à omissão!", a historiadora Simone Assis, 39, criticou a visita da presidente à cidade. "Vejo mais como uma campanha política. Já aconteceu antes e nenhuma medida foi tomada. As pessoas continuam morando em área de risco", disse ela.

O grupo, que marcou a ação por redes sociais, trouxe cartazes como "Lamentar não ressuscita" e "Japão demorou dois anos para se reestruturar. Quantos nós precisaremos?". Os manifestantes gritaram palavras de ordem quando o prefeito Rubens Bomtempo (PSB) chegou ao local.

A missa, marcada para as 17h, está em atraso, aguardando a chegada de Dilma. Familiares de vítimas esperam o início da cerimônia rezando o terço. O sobrevoo que Dilma faria na cidade foi cancelado em razão do mau tempo. Ela se reúne após a missa com o Bomtempo sobre as necessidades emergenciais da cidade.

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