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Ao som do atabaque e do louvor em iorubá a Xangô, orixá da Justiça no candomblé, cerca de 150 pessoas protestaram nesta segunda-feira (23) contra a intolerância religiosa em frente à sede do Ministério Público Federal (MPF), no centro do Rio de Janeiro. Adeptos da umbanda e do candomblé pedem a investigação do grupo Gladiadores do Altar, da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).

“Há um avanço assustador do fundamentalismo religioso”, disse Luiz Fernando Martins, advogado responsável pela petição entregue ao MPF. Não há provas, no entanto, de nenhuma ação violenta cometida pelos Gladiadores do Altar desde a sua criação em janeiro deste ano. Vídeos publicados na internet mostram jovens uniformizados como militares, marchando e gritando palavras de ordem.

De acordo com a Iurd, o grupo é formado por 4,3 mil jovens de todo o Brasil. Em nota, a Universal informou que os vídeos mostram “coreografias ensaiadas” e que “buscar motivação violenta em jovens uniformizados que marcham é absurdo”. O grupo foi recebido pelo procurador da República Jaime Mitropoulos. “Temos que preservar o estado laico e evitar qualquer retrocesso na democracia. Se necessário, tomaremos providências”, disse ele.

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