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Aproximadamente 700 guardas municipais de Curitiba participaram de uma manifestação na manhã desta terça-feira (22) para pedir a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos aos agentes da categoria.

O grupo fez uma passeata da Praça Tiradentes até a prefeitura de Curitiba, no Centro Cívico. A concentração na praça começou por volta das 8h30. A caminhada teve início às 10h40 e foi finalizada próximo do meio-dia.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sismuc), Marcela Alves Bomfim, os guardas municipais esperavam ser recebidos pelo prefeito Luciano Ducci (PSB) para dar continuidade às negociações antes de 24 março, quando está agendada uma nova reunião.

A presidente do Sismuc informou que a categoria foi avisada de que o prefeito não poderia recebê-los nesta terça-feira, pois não estaria em Curitiba. Quem ouviu as reivindicações dos guardas municipais nesta tarde foi o secretário do Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur.

Segundo Marcela, a prefeitura desconsidera as negociações anteriores e tentam implantar no setor um plano de cargos da categoria sem levar em consideração as reuniões do ano anterior. "Há um ano tentamos fechar acordo com a prefeitura. Mais uma vez tentamos pressionar a prefeitura com esse ato", afirmou a presidente do Sismuc.

A categoria conta com 1.680 guardas municipais. Entre os assuntos da pauta de reivindicações, os guardas municipais lutam por aumento imediato do piso salarial de R$ 850, para R$ 1,3 mil e melhores condições de trabalho.

O Sismuc informou que o indicativo de greve foi aprovado para 29 de março. Antes da paralisação, outra assembleia está marcada para 24 de março.

Outro ladoA prefeitura de Curitiba divulgou uma nota oficial em seu site sobre as negociações e afirmou que "tem se esforçado para chegar a um acordo de reajuste salarial com a Guarda Municipal". Segundo a prefeitura, foram realizadas duas rodadas de negociação em março.

"Temos uma pauta de negociação que está sendo rigorosamente cumprida. Nosso objetivo é chegar a um acordo viável", afirmou a secretária de Recursos Humanos, Maria do Carmo Aparecida de Oliveira, na nota.

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