A retirada do caminhão que está preso entre o que sobrou da mureta de proteção da ponte Benedito Garcia, na divisa entre o Paraná e São Paulo, deve ocorrer somente hoje e se o tempo ajudar. De acordo com os engenheiros que planejam a operação de remoção do veículo, o trabalho não pode ser feito sob a chuva porque coloca em risco os equipamentos e a segurança das pessoas que trabalham no local. Na operação será usado um guindaste especial que pesa 220 toneladas e virá de Ourinhos (SP), que fica a 110 quilômetros do local.
O caminhão Volvo NH12, com placas de Castro, está preso à ponte com uma de suas carrocerias e a cabine suspensa no ar a poucos metros da água desde a última sexta-feira, depois que o motorista perdeu o controle do veículo e despencou da passagem.
Paulo Zanutto, um dos proprietários da empresa que opera o guindaste, explica que a operação envolve vários riscos, principalmente o da estrutura da ponte não suportar o peso do equipamento. "Sempre a riscos, mas estamos preparados. Temos experiência", disse.
Custo
Já o proprietário do caminhão, o empresário Márcio Mainardes Júnior, está apreensivo. Toda a operação está avaliada em R$ 30 mil, mas ele ainda não tem a confirmação que a seguradora vá arcar com a conta. Pior, se houver qualquer problema no momento da remoção, o valor da operação pode aumentar.
De acordo com o engenheiro civil Mário Cardozo, 69 anos, que participou da construção da ponte em 1972, as patolas que sustentam o guindaste tem que ficar posicionadas sempre sobre as vigas e não na laje para evitar o risco de desabamento. Desde sábado, a ponte está interditada.
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