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Um guindaste que corria o risco de cair assustou moradores da Rua Clóvis Bevilácqua, no bairro Cabral, em Curitiba, no final da tarde desta sexta-feira. Segundo os moradores, por volta das 18 horas a grua começou a se mover, ameaçando casas e prédios vizinhos. Duas empresas de locação de guindastes móveis foram chamadas para dar suporte ao material. A Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) interditou a rua e a Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), da prefeitura de Curitiba, acompanhou o desmonte do material.

O guindaste foi instalado nesta sexta à tarde, em uma obra no número 2.320 da Clóvis Bevilácqua. De acordo com o engenheiro Jorge Castro, da Cosedi, o solo não suportou o peso da grua. "O guindaste estava apoiado sobre a terra. Como a base não é chumbada, o solo não agüentou. É a mesma coisa que aconteceu em São Paulo", afirmou Castro em relação ao acidente ocorrido no dia 12 de janeiro em obras do metrô na capital paulista. O próximo passo será notificar a construtora. "Vamos exigir a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro mecânico, responsável pela montagem, e do engenheiro civil, responsável pela base. O solo afundou e por enquanto não tem condições de o guindaste ficar aí." Por volta das 20h30 de ontem, segundo Castro, ainda havia risco de o material despencar.

Moradores da Clóvis Bevilácqua se disseram assustado com a possibilidade de um acidente. "Não sabemos o que pode acontecer", disse uma vizinha que pediu para não ter o nome identificado. Dá medo que despenque, porque são toneladas." Outra se mostrou mais calma. "São coisas que acontecem. Pelo que estamos vendo, o pessoal já está tomando as medidas necessárias." O peso de um guindaste pode chegar a 250 toneladas.

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