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As vagas das escolas públicas são dis­­tribuídas por um sistema de georreferenciamento da Secretaria de Estado da Educação (Seed). A Seed afirma que existem vagas para todos, mas que há escolas superlotadas e outras ociosas, por isso a necessidade de dividir os alunos. "O georreferenciamento foi criado para que a regra seja igual para todos. É claro que o pai pode tentar uma escola de sua preferência, mas não terá garantia de que o filho irá mudar para lá. O aluno que já tem a vaga e não gostou do colégio selecionado não será nossa prioridade", diz a diretora de administração escolar da Seed, Ana Lucia Schulhan.

O critério de seleção é a me­­nor distância entre a escola e a casa do aluno. Por isso, ganham a preferência aquelas crianças que vivem mais perto da sala de aula. Quando terminam as vagas, as outras vão para os colégios mais próximos (que, às vezes, são distantes). A an­­tiguidade, ou seja, o fato de as crian­­ças já estudarem na instituição, não é garantia de vaga, segundo a Seed. "O problema é que os pais ainda acreditam na cultura po­­pular de que podem se dar o luxo de escolher a escola de sua preferência e o turno em que os filhos irão estudar. Isso acontecia no passado, quando a demanda era me­­nor", afirma Ana Lucia.

Ela lembra que a Seed garante a vaga e, quando a escola fica a mais de três quilômetros de distância, os alunos têm também a ga­­rantia de receber o transporte escolar. "No ano passado, 3,1 mil crianças de Curitiba fo­­ram beneficiadas com o transporte", diz.

Para ela, o maior desafio hoje não é identificar o aluno e a escola em que ele irá estudar, mas, sim, fazer com que este pro­­cesso comece com antecedência. "Já tentamos antecipar para que, no primeiro dia do ano letivo, todos estejam matriculados. Mas os pais mudam muito de endereço. Por isso que temos sempre, entre dezembro e janeiro, toda esta movimentação."

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