A Prefeitura de São Paulo pretende gastar R$ 1,9 bilhão em subsídios para empresas de ônibus em 2016, de acordo com o plano orçamentário enviado à Câmara Municipal nesta semana.

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Assim, deve haver um aumento do repasse para o transporte coletivo de R$ 560 milhões em relação à proposta atualizada do orçamento de 2015.

A expansão dos gastos, adiantada nesta sexta (2) pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, indica que a prefeitura evita aumentar o valor da tarifa de ônibus para os passageiros em 2016, ano em que o prefeito Fernando Haddad (PT) deve disputar a reeleição.

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O último aumento na tarifa do transporte público, de R$ 3 para R$ 3,50 em janeiro, gerou uma série de protestos. Esse também foi um dos motivos que levaram às manifestações de junho de 2013. Na ocasião, a prefeitura voltou atrás e congelou o valor, depois da queda nos índices de aprovação dos governantes.

Haddad, contudo, negou que haja qualquer decisão tomada sobre aumentar ou não o preço da passagem de ônibus, uma vez há uma licitação aberta de empresas de ônibus, que pode ter impacto sobre o orçamento.

De acordo com o prefeito, um possível congelamento da tarifa não tem a ver com a reeleição, uma vez que, segundo ele, essa é uma decisão tomada com prefeitos da Grande SP juntamente com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que administra o metrô.

“As decisões vêm sendo tomadas em uníssono, mais ou menos na mesma data, firmando uma política de Estado metropolitano, e não uma política casuística, em função de calendário e de partidarização”, afirmou Haddad na manhã desta sexta-feira.

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