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O Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná inaugura hoje, às 10 horas, as novas instalações do Serviço de Quimioterapia de Alto Risco, que atende três tipos diferentes de pacientes, entre eles, pessoas que fizeram o transplante de medula óssea. A reforma ampliou a capacidade do número de leitos de 11 para 18 lugares e ainda trouxe mais conforto e privacidade para os usuários. Um projeto que se assemelha às modernas clínicas particulares.

Diferentemente do antigo setor, onde quatro pacientes dividiam o mesmo espaço, agora as enfermarias comportam no máximo três pessoas com banheiro privativo. Também foram aumentados o número de enfermarias de três para nove. "Antigamente não tínhamos uma área de apoio que estivesse dentro das normas exigidas para o bom atendimento do paciente. Nestas novas instalações conseguimos seguir o que pede a Vigilância Sanitária", explica a engenheira civil do HC, Herminia Dallegrave Bonfim Breginski, responsável pelo projeto.

A segurança do paciente também foi repensada. "Antigamente não tínhamos infra-estrutura alguma. Os banheiros tinham janelas muito pequenas e, por serem menores, não comportavam cadeiras de rodas. Agora, por meio da sinalização [campainha] de enfermagem, até mesmo no banheiro o paciente consegue chamar o enfermeiro." Hermina explica ainda que as enfermarias maiores evitam qualquer tipo de contaminação. "Eles são pacientes mais suscetíveis à infecção, por isso precisam de espaços arejados."

Os funcionários também foram beneficiados com o novo projeto que, agora, tem enfermagem e copa para refeição. Antes se um enfermeiro precisasse de um tempo para fazer um lanche, teria de sair do setor. "Era um grande problema, porque os pacientes precisam de atendimento contínuo."

As novas instalações foram pagas pela Associação de Apoio ao Transplante de Medula Óssea Alírio Pfiffer, do HC, e pelo Núcleo Paranaense de Decoração (NPD). Ao todo foram gastos R$ 250 mil em 450 metros quadrados. Só o Núcleo conseguiu cerca de 100 profissionais entre arquitetos e decoradores que ajudaram na reforma. "Agora começamos com uma campanha de conscientização e doação de medula óssea para poder ajudar ainda mais os pacientes", diz a presidente do NPD, Regina Bruni.

Os pacientes atendidos pelo Serviço de Quimioterapia de Alto Risco são pessoas com tumores sólidos (oncologia), com leucemia e com transplante autólogo (no qual as células-tronco, colhidas do próprio paciente, são tratadas e transplantadas de volta para seu organismo).

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