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Um helicóptero com capacidade para duas pessoas caiu 20 minutos depois de decolar, em Piraquara, região metropolitana de Curitiba, na manhã de ontem. A aeronave, prefixo PP-MEJ, modelo Robinson 22, decolou às 8h10, do Graciosa Ultraleve Club, conhecido como Aeródromo de Piraquara, e o acidente ocorreu a uma distância de cerca de 300 metros, em uma área descampada próxima a Avenida João Leopoldo Jacomel. O helicóptero havia subido cerca de 70 metros e dado uma volta ao redor do aeródromo. Dentro da aeronave estavam o instrutor de vôo Anderson Bacca Couto, 20 anos, e um aluno identificado apenas como Getúlio, com idade aproximada de 40 anos.

A cabine ficou praticamente intacta, mas a cauda e a hélice da aeronave ficaram destruídas. O instrutor e o aluno sofreram apenas arranhões nos braços. "Logo depois que decolamos escutei um alarme que significa que tem algo errado. O helicóptero começou a perder potência, o motor não fazia mais barulho e então desabou", diz Couto, instrutor de vôo da Escola de Aviação Civil Asas Rotativas (Eacar). Ele é piloto há 3 anos e há 7 meses trabalha como instrutor. "Só pensei em trazer a máquina para o chão com o máximo de segurança. Como era o aluno quem pilotava, eu tive de assumir na hora", conta.

Segundo Couto, a aeronave passou por uma revisão há apenas um mês, quando o motor havia sido trocado. De acordo com o instrutor, a cada 25 horas de vôo os helicópteros da escola também passam por uma inspeção. Márcio Moraes, 26 anos, passava pelo local quando o acidente ocorreu. "Só vi o helicóptero tentando desviar da árvore, ele não fazia barulho nenhum e foi isso que eu achei estranho", declara. O Departamento de Aviação Civil (DAC) esteve no local para realizar a remoção da aeronave e começar a perícia que vai apontar as causas do acidente. O relatório sai dentro de 30 dias.

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