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Três dias depois de ser visto pela última vez, o engenheiro civil Laércio Hildebrand, de 44 anos, continua desaparecido. E a polícia já começa a considerar improvável a hipótese de seqüestro. "Normalmente os seqüestradores não ficam perdendo tempo segurando a pessoa. Eles entram em contato um ou no máximo dois dias após o desaparecimento", explica o investigador responsável pelo caso, Marco Antônio, da Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC). "Estamos realizando várias entrevistas, mas até o momento não há qualquer pista do que pode ter acontecido."

O carro do engenheiro, um Uno azul-marinho 95, foi encontrado no estacionamento do Zoológico de Curitiba na tarde de terça-feira, sem qualquer sinal de arrombamento. Naquela manhã, Hildebrand foi visto saindo com o veículo de uma obra que vistoriava, no bairro do Boqueirão.

Familiares e amigos de Hildebrand prestaram depoimento ontem na DVC, para que os policiais pudessem traçar um perfil do desaparecido. "Ele é uma pessoa muito tranqüila e não tem inimigos. Vive uma vida relativamente comum, sem exageros, então são sinais que colaboram ainda mais para a idéia de que ele não foi seqüestrado", diz o investigador.

A tia de Hildebrand, Rosana Aparecida da Silva, conta que a parceira do sobrinho teria dito aos policiais que ele estava com depressão. "Isso é uma novidade para todos nós, porque pelos menos ninguém tinha percebido isso na convivência com ele", diz ela. "Estamos na esperança de que alguém traga alguma luz, não é possível que ninguém tenha visto nada", completa.

A última pessoa que viu Hildebrand foi um operário da construção em que o engenheiro estava trabalhando, no Boqueirão. Cerca de uma hora depois de ter deixado o local, uma testemunha afirma ter visto um jovem de cabelos compridos deixando o carro no estacionamento do zoológico, e correndo para um bosque em frente. A família pediu que a imprensa se mantenha afastada do caso, para não atrapalhar as investigações.

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