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crime bárbaro no tatuquara

Homem confessa que matou e colocou fogo em vítima porque foi traído pela mulher

Homicídio aconteceu na madrugada do dia 21 de março. Vítima foi morta a facadas, levada até a linha do trem e depois incendiada

Policiais da Delegacia de Homicídios de Curitiba prenderam dois homens suspeitos de terem matado Valdecir do Rosário Santana na madrugada do dia 21 de março. O crime foi bastante violento e chocou o bairro Tatuquara. Santana foi morto a facadas, arrastado até o trilho do trem e depois ainda teve o corpo incendiado. Os dois suspeitos de serem os autores do crime são irmãos e foram presos na sexta-feira (26). A apresentação dos dois à imprensa ocorreu na manhã desta segunda-feira (29) na Delegacia de Homicídios.

Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp-PR), um dos irmãos confessou para a polícia que matou Santana, porque este teria ficado com sua mulher. Arlindo Alves Lamp, 33 anos, e Pedrinho Antonio Lamp, 42, têm passagem pelo sistema penitenciário por homicídio e foram presos por força de mandado de prisão expedido pela Justiça.

Os dois foram localizados pela polícia quando estavam escondidos na residência da irmã deles que é cercada de mato e fica em uma região isolada na divisa dos bairros Tatuquara e Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e Araucária, na região metropolitana. "Foi uma ação rápida e precisa, os suspeitos tentaram fugir, mas foram cercados e rapidamente detidos pelos policiais", disse o delegado Rafael Ferreira Vianna ao site da Sesp-PR.

Em depoimento à polícia, Arlindo Lamp disse que matou Valdecir do Rosário Santana porque este havia se relacionado com a mulher dele. Na época o acusado estava preso por outro homicídio. Arlindo também relatou que a vítima o havia denunciado para a polícia pelo homicídio que o deixou preso nos últimos cinco anos.

O irmão de Arlindo disse ter apenas presenciado a morte e ajudado no transporte do corpo até a linha do trem. Os dois suspeitos responderão por homicídio qualificado. Eles serão encaminhados para o Centro de Triagem II, em Piraquara, onde ficarão à disposição da Justiça.

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