Com o rosto queimado pelo sol de tanto caminhar no asfalto em busca de um rumo, Sidnei Messias do Santos, 31 anos, decidiu que vai desistir de "pegar o trecho". Santos procurou assistência na Central de Resgate Social da FAS durante a semana, após passar mal. "Tomei cinco litros de vinho sozinho e cheguei aqui vomitando", diz.
O trecheiro conta que decidiu sair da cidade natal, Brasilândia do Sul, na Região Oeste do estado, há quatro anos. "Eu fui em busca de divertimento mesmo", assume. O sustento da pinga vinha de manguear (pedir dinheiro) no meio da estrada. "Eu decidia mudar de cidade porque ficava com raiva de mim. Dormia em qualquer lugar", comenta.
Santos ficaria mais dois dias na Central de Resgate e tinha um novo objetivo. "Agora tenho de arrumar um emprego e mudar de vida", sonha. A expectativa não é melindrada com a total falta de experiência profissional de Santos e a realidade de ter de viver nas ruas de Curitiba. "Se Deus quiser vou arrumar um serviço. Só espero não ter uma recaída."
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