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Um homem foi preso em Campo Magro, região metropolitana de Curitiba, na tarde desta segunda-feira (7), após confessar ter matado um bebê de seis meses de idade. O menino chorava muito e foi esse o motivo que o suposto autor do crime alegou para ter cometido o homicídio. Lesões nos dois lados do crânio da criança foram a causa da morte, conforme apontaram as investigações.

Hertel Rehbein, titular da Delegacia de Polícia Civil de Almirante Tamandaré e Campo Magro, é quem conduz a apuração do crime. Segundo ele, o jovem de 23 anos mantinha um relacionamento com a mãe da criança há cerca de 20 dias. Ela é de Wenceslau Braz, no Norte Pioneiro, e veio morar com o suspeito há 10 dias. Os dois moravam no bairro Boa Vista, na cidade da região metropolitana. A mãe procurava por emprego e deixou o filho sozinho em casa com o homem que teria cometido o crime.

Rehbein diz que a versão contada pelo suspeito é de que o bebê chorava muito e que foi essa a justificativa dada por ele ao relatar o comportamento agressivo. O delegado diz que o homem apertou a cabeça do bebê. "Como a criança tem seis meses, não está completamente soldada a calota craniana, é uma casquinha apenas. Ele forçou e lesionou os dois lados da cabeça do bebê."

A mãe foi a primeira pessoa a chegar em casa depois de o jovem suspeito, de 23 anos, ter agredido o bebê, conforme o delegado. Rehbein conta que ao ver a mulher, o homem jogou o menino nos braços da mãe e saiu correndo. Nesse momento, vizinhos tentaram correr atrás dele na tentativa de linchar o suspeito, mas ele conseguiu chegar ao posto policial de Campo Magro, onde se refugiou e teria confessado o crime.

Ao perceber que o filho estava ferido, Rehabein relata que a mãe buscou ajuda no posto de saúde próximo da casa dela com o auxílio de uma ambulância que passava na hora pelo local. Imediatamente, o bebê foi encaminhado ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, mas não sobreviveu por causa da gravidade dos ferimentos.

O delegado ressalta que o suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe. A pena pode chegar a 30 anos, com elevação de um terço por causa da qualificação. O suspeito estava desempregado e não tinha antecedentes criminais. O delegado diz que o suspeito disse que é ex-usuário de cocaína.

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