Um homem suspeito de falsificar atestados médicos foi preso pelo Nucrisa (Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde), na terça-feira (7). Na casa dele, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foram encontrados atestados originais em branco, carimbos, contracheques, entre outros documentos.
A polícia chegou até Marco Antônio Jarosz, 34 anos, depois de receber diversas denúncias, principalmente de médicos, que diziam que os nomes deles estavam sendo usados em atestados e receitas falsificadas, contou a delegada Paula Brisola. "Também recebemos informações sobre quem seria o responsável por essas falsificações e começamos a investigar", declarou.
O homem confessou o crime e disse que vendia cada atestado por R$ 20. O preço ficou mais alto há seis meses, quando aumentou o movimento, como ele relatou à polícia. Antes disso, ele cobrava R$ 15.
A especialidade de Jarosz era falsificar atestados médicos do Hospital de Clínicas de Curitiba e da Secretaria Municipal de Saúde de Colombo, segundo o Nucrisa. Mas ele também fazia históricos escolares e outros documentos. "As cópias eram perfeitas. As empresas desconfiavam quando o empregado apresentava muitos atestados e, quando entravam em contato com o médico, percebiam o crime", contou Paula.
As pessoas que contrataram o suspeito para falsificar os documentos também podem responder pelo crime de uso de documento falso. Empresas que suspeitarem de que qualquer atestado médico seja falso, podem fazer uma denúncia no Nucrisa, pelo telefone (41) 3883-7120.
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Deixe sua opinião