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São Paulo – O delegado titular do 23.º Distrito Policial, Carlos Eduardo Silveira Martins, confirmou que Rogério Gonçalves Tavares é o principal suspeito pela morte dos pais, ontem. Sebastião Esteves Tavares, de 71 anos, e Hilda Gonçalves Tavares, de 68 anos, foram assassinados a facadas em sua residência, na Rua Cayowaá, zona oeste da capital.

A polícia também trabalha com a hipótese de uma outra pessoa ter cometido o crime, mas o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodolpho Chiarelli, disse que não há sinais de arrombamento na residência.

"Pelas circunstâncias do crime, não me parece um roubo. Foi utilizada uma faca, uma arma branca, e ninguém viu gente fugindo. Ninguém foi visto saindo da casa", diz Chiarelli.

Sebastião foi atacado na porta da sala e arrastado para o corredor externo. Hilda foi encontrada morta na cozinha. O delegado Rodolpho Chiarelli disse que a avó, Isaura, confirmou a história de Rogério, que alega um assalto à residência. Ela contou, em depoimento informal, que ficou amarrada no banheiro e, depois de se soltar, encontrou o neto no chão da sala. No entanto, para o delegado, a senhora, que tem 93 anos, ainda está muito confusa com o ocorrido.

Investigação

O caso está sendo investigado pelo DHPP, que ouvirá quatro testemunhas: dois transeuntes que passavam pela casa e que viram uma pessoa esfaqueando Sebastião na porta da residência, a avó e um vigia, que foi um dos primeiros a chegar ao local do crime.

Chiarelli contou ainda que um morador de uma casa ao lado teria ouvido uma discussão na residência e uma mulher dizendo "não quero mais você aqui". Rogério é engenheiro e trabalha no Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo o delegado, ele tomava remédios para epilepsia.

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