Um homem invadiu o terreno da sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná (Sindiquimica-PR) e atirou contra o prédio da entidade, no bairro Fazendinha, em Curitiba. Os disparos foram feitos por um sujeito encapuzado depois de uma cerimônia de posse da nova diretoria da entidade, na sexta-feira (14). O caso ocorreu por volta das 23h30, quando parte dos convidados já havia ido embora. No local estavam representantes do sindicato, políticos e membros de organizações não governamentais. Eles participavam de um coquetel, quando foram surpreendidos com cerca de nove tiros. As balas atingiram as janelas e paredes da sede da entidade. Ninguém ficou ferido, mas os convidados se assustaram e se abaixaram com medo de serem atingidos.
"O homem entrou e percorreu todo o redor da nossa sede fazendo os disparos. Depois ele parou bem em frente, viu que nós estávamos na parte de trás, no salão de festas, e atirou duas vezes para cima. Não acertou a gente porque não quis", disse o coordenador do Sindiquimica-PR, Paulo Roberto Fier.
Segundo ele, a Polícia Militar foi chamada e uma viatura do 23º Batalhão esteve no local para recolher informações. Testemunhas disseram que o autor da ação entrou em um Monza a poucas quadras da sede alvejada, mas a PM não conseguiu localizar nenhum suspeito. O protocolo da PM, segundo Fier, será levado à Polícia Civil nesta quarta-feira (19) para que seja feita uma investigação do caso.
A princípio, Fier descarta a possibilidade de os tiros terem sido feitos em represália à nova chapa, já que o processo de eleição foi resultado de uma chapa única. A hipótese levantada por Fier é que o ato tenha ocorrido em uma tentativa de intimidar a entidade por causa da maneira como a organização atua, com temas que envolvem grandes interesses econômicos.
- Grupo invade delegacia e liberta seis presos em Campina Grande do Sul
- Familiares protestam e pedem justiça no caso do aluno morto no Umbará
- Assaltante morde a vítima para conseguir levar celular no Boqueirão
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil