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Arma foi recuperada pelo Exército, após roubo em Apucarara | Comunicação Social  30º BIMtz/ Divulgação
Arma foi recuperada pelo Exército, após roubo em Apucarara| Foto: Comunicação Social 30º BIMtz/ Divulgação

Membros do serviço reservado do 30º Batalhão de Infantaria Motorizado do Exército (BIMtz) em Apucarana, no Norte do Paraná, estão à procura de um homem moreno, de 1,85 metro de altura, que invadiu o quartel na madrugada de quarta-feira (15) e roubou um fuzil automático leve (FAL), calibre 762mm, após render um sentinela da unidade militar. A arma tem capacidade de disparo de 700 tiros por minuto. O invasor abandonou a arma no local após ser alvo de disparos de outros sentinelas. A operação militar está sendo realizada com apoio das polícias Rodoviária Federal, Militar e Civil. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para apurar a invasão. Os militares trabalham com a hipótese de que o invasor teria pertencido ao quadro de soldados da unidade militar.

De acordo com o capitão Paulo Henrique Santos Braga, chefe do setor de Comunicação Social do 30º BIMtz, a invasão teria ocorrido às 2h30 da madrugada de quarta-feira. O invasor teria apontado um revólver para a cabeça do sentinela exigindo a entrega da arma. Outro soldado que estava de plantão no local avistou o homem correndo e efetuou disparos de fuzil. O invasor conseguiu fugir, mas deixou a arma abandonada próximo a uma mata que circunda o batalhão.

Encomenda

O comandante do 30º BIMtz, tenente coronel Wellington Silva Lousada, que participava da Operação Ágata 5 na fronteira com o Paraguai, retornou na quarta-feira (15) a Apucarana para presidir o IPM. Em entrevista coletiva, ele informou que os sentinelas serão ouvidos e será realizada perícia no local. Segundo Lousada, se a arma não fosse encontrada, todas as saídas da cidade seriam bloqueadas e o Exército realizaria uma operação "pente-fino" até encontrar o armamento.

Os militares acreditam que o furto da arma seria para atender encomenda de traficantes locais. "Para se arriscar assim, o cidadão deve estar pressionado por algum traficantes", disse o capitão Santos Braga.

Os militares suspeitam que o homem seja um ex-soldado do batalhão. Após escalar a cerca, ele caminhou aproximadamente 250 metros por uma trilha em meio a mata fechada, conhecida apenas pelos membros do quartel. O homem também teria conhecimento de que as câmeras do circuito interno de televisão, que monitoram o local, não captam as imagens durante o período noturno.

Não encontrado

No final de março, um fuzil idêntico foi roubado do 16.º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado, em Francisco Beltrão, na região sudoeste do Paraná. Quase cinco meses depois, a arma ainda não foi encontrada. Nos primeiros dias após o assalto, centenas homens do Exército, com uso de armamento pesado e veículos militares, fecharam as saídas da cidade e fizeram revistas em várias residências. Atualmente, as buscas estão restritas aos serviços de inteligência .

O fuzil foi roubado no dia 29 de março por dois homens, que estacionaram em frente ao batalhão, simulando um pedido de informações. Um sentinela foi rendido, sob a mira de uma arma, e obrigado a repassar o fuzil por cima da cerca.

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