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Durante toda esta quinta-feira (16), o aposentado Alberto Morais Rau ficou acampado em frente ao antigo Conglomerado Banestado, que hoje abriga as varas de família. O acampamento é um protesto contra a morosidade da Justiça para conceder a guarda provisória de quatro meninas soropositivas que ele e a esposa pretendem adotar.

O casal, que já tem dois filhos biológicos, iniciou, em setembro, o período de convivência com as crianças de 12, 9, 7 e 3 anos e meio. No entanto, de acordo com o futuro pai adotivo, mesmo com pareceres positivos da equipe técnica do Juizado da Criança e do Adolescente de Curitiba, não foi concedida a guarda provisória para o casal, que já planejavam viagem de férias, matrículas escolares e tratamento médico para as meninas.

"Isso demonstra que o sistema precisa de atenção, para que os recursos e processo sejam mais ágeis", comentou Alberto, que, no meio da tarde, desistiu do protesto e entrou com pedido de liminar para conseguir viajar com as meninas.

A Vara da Criança e do Adolescente informou que os trâmites do processo estão dentro do prazo legal.

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