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A Polícia Civil em Cascavel, no Oeste do estado, investiga como um homem conseguiu ingressar no serviço público estadual sem prestar concurso usando o nome de um homônimo.

Elizeu de Santana, 44 anos, atuava como educador social há mais de um ano em um Centro de Socioeducação que abriga menores em conflito com a lei. Ele usou o nome de um homônimo que foi aprovado no concurso para assumir a função de monitor que desempenhou durante mais de um ano trabalhando normalmente.

O verdadeiro dono da vaga chama se Elizeu Santana e reside no Rio Grande do Sul, mas não procurou a entidade para trabalhar. O outro Elizeu não teve dúvidas ao ver o seu nome no edital de convocação publicado em um jornal e decidiu assumir o posto.

Segundo o que a polícia apurou, no local de trabalho ele comentava que não fez a prova e passou em primeiro lugar.

A polícia passou a investigar o caso após denúncias e o suspeito foi preso em flagrante dentro do local de trabalho e autuado por usurpação de função. Ele permanece preso na cadeia pública da 15ª SDP (Subdivisão Policial). A polícia não soube informar se Santana possui um advogado de defesa.

O delegado Ademair da Cruz Braga confirmou que o suspeito não fez concurso e que teria se aproveitado de uma situação de homônimo para assumir a vaga. "Infelizmente esse fato ocorreu gerando um perigo para sociedade até mesmo em relação a educação desses adolescentes que estão submetidos a pessoas que já começam de forma errada no exercício da profissão", declarou o delegado.

Por meio de nota, a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social informou que instaurou um processo administrativo disciplinar sumário para apurar as supostas irregularidades administrativas na contratação do falso educador social.

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