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 | Divulgação/Assessoria Cocamar
| Foto: Divulgação/Assessoria Cocamar

A figura do cowboy montado em um cavalo em meio a poeira do oeste norte-americano marcou a juventude de João Cardnes Marques, um amante dos filmes de faroeste e apaixonado pelo trabalho no campo. João nasceu em Presidente Bernardes (SP) no ano de 1937, mas ainda criança se mudou para Cambé, no Norte do Paraná.

Passou a infância e a adolescência morando no sítio da família, onde ajudava o pai, um imigrante espanhol. Ao se mudar para a cidade, fez de tudo um pouco. Trabalhou em bar, banco e até num escritório de contabilidade. João pegou tanto gosto pela coisa que concluiu o curso de Ciências Contábeis.

Em 1960, se mudou para Iporã, onde montou seu próprio escritório e constituiu família. Assim que o negócio prosperou, adquiriu uma propriedade rural para plantar café. Ele também abriu um cinema, onde foram exibidos vários clássicos, incluindo os filmes de bang-bang de John Wayne que ele tanto gostava. Popular entre os moradores, foi vereador por duas legislaturas e em 1978 fundou a Associação de Recuperação de Alcoólotras (ARA) de Iporã, instituição que atendeu centenas de pessoas nas últimas décadas.

Depois da geada negra de 1975, passou a trabalhar com pecuária. Em 1983, foi eleito para compor o conselho de administração da Cocamar, sendo um dos diretores da cooperativa de Maringá entre 1989 e 1996.

Nos últimos anos, mesmo adoecido, seu João fazia questão de participar das reuniões envolvendo os associados para acompanhar o desempenho da Cocamar. "O hobbie dele era trabalhar. Era bem humorado, gostava de reunir a família e tinha muita fé em Nossa Senhora Aparecida", lembra a esposa Rosa.

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