As moradoras da Casa da Estudante Universitária de Curitiba (Ceuc) aprovaram em assembléia uma decisão que muda a regra de 40 anos da instituição: a partir de agora homens (namorados, pais, irmãos e amigos) podem dormir no quarto das estudantes. A assembléia ocorreu no último sábado e foi aprovada pela maioria absoluta das moradores.
Até então, as estudantes podiam receber visitas nos quartos apenas durante o dia, por um período de até três horas. A decisão, entretanto, impõe algumas regras. Hóspedes das estudantes (tanto homens quanto mulheres) podem pernoitar por até três vezes por mês na Ceuc e as colegas de quarto podem vetar a visita. A "hospedagem noturna" deve ainda ser avisada às colegas até as 22h.
Embora aprovada pela maioria, a decisão causou polêmica entre ex-moradoras, que foram contra a mudança embora não pudessem votar na assembléia. Entre as casas de estudante de todo o Brasil, só em Curitiba ainda era feita a separação de moradias entre os sexos feminino e masculino.
A Ceuc abriga 108 moradoras divididas em 36 quartos. Cada uma delas paga uma taxa mensal de R$ 25. A direção da casa é regida pelas próprias moradoras, que arcam com as despesas com gás, material de limpeza, funcionárias e telefone. Manutenções e despesas com água e luz são pagas pela Universidade Federal do Paraná.
Elevadores muito antigos, chuveiros que queimam com freqüência, falta de extintores e de saídas de emergência são os principais problemas enfrentados pelas moradoras.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Método de aborto que CFM baniu é usado em corredor da morte e eutanásia de animais
Anteprojeto do novo Código Civil será apresentado no Senado nesta semana
ONGs do movimento negro pedem indenizações cada vez mais altas em processos judiciais