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O homeschooling é legalizado nos 50 estados norte-americanos e a legislação varia conforme cada unidade da federação. As regras vão desde a iniciativa dos pais sem necessidade de notificação ou registro, até a formalização completa, com visitas oficiais, qualificação dos educadores domésticos, entre outros.

A avaliação também muda conforme o estado. Há aqueles que pedem um teste no final de cada período correspondente a série para mudar de nível. Nos EUA, grupos e associações oferecem apoio e testes para a avaliação tanto para os alunos, quanto para os pais do homeschool. Pela lei, o diploma tem o mesmo peso que o de uma escola pública ou privada.

O órgão federal National Center for Education Statistics (NCES) dos Estados Unidos mostra que em 2003 havia 1,2 milhão de crianças aprendendo no sistema. Além dos EUA, o homeschool também é praticado por missionários na África, famílias que vivem em locais remotos, religiosos, artistas de circo, entre outros.

Autor do livro Homeschooling Odyssey, Matthew James, 57 anos, comemora os resultados do sistema. "A minha homeschool fez com que meus seis filhos entrassem em Stanford", anuncia James, sobre a tradicional universidade no estado da Califórnia. O livro conta como a família optou pelo homeschool, depois dele e a esposa se decepcionarem com a escola pública onde a filha de 6 anos foi matriculada, em 1980. Logo na primeira reunião de pais e mestres, eles descobriram que a filha não era boa leitora. "Após avaliarmos, consideramos que a escola – e não a aluna – falhou no processo de aprendizagem e então começamos no homeschooling", lembra. (AI)

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