Nos 23 dias em que houve Copa no Brasil, a Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo registrou 27 queixas de assassinato e outras cinco reclamações de prisões que o órgão considera "arbitrárias ou ilegais". O levantamento entre 12 de junho (abertura do evento) e ontem foi feito pelo ouvidor Júlio César Fernandes Neves com base nas reclamações e denúncias que chegam ao órgão.
Entre 12 de junho e 8 de julho do ano passado, a ouvidoria registrou 22 denúncias de assassinato e três queixas de prisões arbitrárias. Segundo o ouvidor, a quantidade de mortes aponta a necessidade de mudança nas estruturas das polícias Militar e Civil. "Esses casos sempre são preocupantes, principalmente porque nós e quem denuncia sabemos que foram policiais militares que mataram."
As cinco queixas de prisões arbitrárias surgiram após as manifestações contra a Copa, a partir da abertura do evento. "A postura da polícia mudou nas manifestações. A atuação é mais arbitrária. Prender advogado dentro do exercício da função aconteceu só durante a Ditadura Militar."
-
Sai Campos Neto, entra “Lula”: mercado teme que governo volte a mandar no Banco Central
-
Alexandre de Moraes teme provável vitória de Bolsonaro em 2026; acompanhe o Sem Rodeios
-
Haddad diz que medida para desoneração da folha sai até a próxima semana
-
Doações para o Rio Grande do Sul podem ser taxadas pelos estados dos doadores
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião