Nos 23 dias em que houve Copa no Brasil, a Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo registrou 27 queixas de assassinato e outras cinco reclamações de prisões que o órgão considera "arbitrárias ou ilegais". O levantamento entre 12 de junho (abertura do evento) e ontem foi feito pelo ouvidor Júlio César Fernandes Neves com base nas reclamações e denúncias que chegam ao órgão.
Entre 12 de junho e 8 de julho do ano passado, a ouvidoria registrou 22 denúncias de assassinato e três queixas de prisões arbitrárias. Segundo o ouvidor, a quantidade de mortes aponta a necessidade de mudança nas estruturas das polícias Militar e Civil. "Esses casos sempre são preocupantes, principalmente porque nós e quem denuncia sabemos que foram policiais militares que mataram."
As cinco queixas de prisões arbitrárias surgiram após as manifestações contra a Copa, a partir da abertura do evento. "A postura da polícia mudou nas manifestações. A atuação é mais arbitrária. Prender advogado dentro do exercício da função aconteceu só durante a Ditadura Militar."
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