Brasília - O horário de verão começa à meia-noite de hoje para amanhã. Os relógios terão de ser adiantados em uma hora nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. A medida vai durar 125 dias e termina à meia-noite do dia 20 de fevereiro.
Com a medida, o governo federal espera reduzir a demanda por energia em 4,4% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.780 megawatts) ou o suficiente para abastecer uma cidade com cinco milhões de habitantes. No Sul, a previsão é de 4,5% de redução na demanda, o que representa 490 MW, ou o abastecimento de uma cidade com 1,5 milhão de pessoas.
A demanda é o conceito que define a quantidade máxima de energia que é exigida do sistema elétrico em um determinado momento do dia. Geralmente esse pico ocorre entre 17 e 22 horas. Na última quinta-feira, por exemplo, a demanda máxima por energia no Sistema Interligado (todo o país menos região Norte) foi 62.230 MW, registrada às 19h11.
Na média dos últimos dez anos, segundo o Ministério de Minas e Energia, a redução da demanda tem sido de 4,7% durante o horário de verão. Com isso, aproximadamente 2 mil MW deixaram de ser gerados. De acordo com o ministério, essa quantidade de energia equivale a 65% da demanda do Rio de Janeiro ou 85% da demanda de Curitiba.
Só no sistema operado pela Copel, a expectativa é de que a redução fique em 220 MW. Esta energia seria suficiente para atender à demanda das 320 mil ligações elétricas de Londrina e sua região metropolitana no horário de ponta.
"O horário de verão aumenta a segurança operacional de todo o conjunto e permite, por exemplo, maior tranquilidade na execução dos serviços de manutenção para os quais seja necessário desativar temporariamente instalações ou equipamentos", disse a engenheira Christina Courtouke, do Centro de Operação do Sistema da Copel, segundo a assessoria de imprensa.
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