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O próximo fim de semana terá uma hora a mais para os moradores do Paraná e de outros nove estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, além do Distrito Federal, por causa do fim do horário de verão, que teve início em outubro de 2008. De acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), a estimativa é que, ao fim dos quase quatro meses de alteração no relógio, a média de redução na demanda máxima simultânea por energia deve ficar em 5,5%.

À meia-noite de sábado (14), os relógios deverão ser atrasados, voltando a marcar 23 horas. De acordo com a Copel, diferentemente do entendimento de boa parte da população, a principal finalidade do horário de verão não é o de proporcionar redução no consumo geral de energia elétrica. Os efeitos práticos dessa medida, de acordo com registros da companhia, não ultrapassam a 0,5% sobre os níveis habituais de consumo e decorrem fundamentalmente do menor tempo de uso de iluminação artificial.

A importância do horário de verão está na folga que a mudança gera para as instalações do sistema elétrico, já que os picos máximos de demanda por energia nas residências e na iluminação pública deixam de coincidir. Com a mudança temporária nos relógios, a redução de 5,5% na demanda máxima simultânea por energia significa dispensar o uso de 220 megawatts de potência no horário de pico, entre 18 e 21 horas. Essa redução, segundo a Copel, equivale a desligar todas as fontes de energia durante o período crítico em uma cidade do tamanho de Londrina, no Norte, que tem quase 190 mil ligações elétricas.

História

Esta foi a 34ª vez que o horário de verão foi instituído no Brasil – a 24ª de maneira consecutiva. No ano passado, a medida foi tornada permanente por um decreto do presidente da República Luís Inácio Lula da Silva.

A história do horário de verão no Brasil começou na década de 30, pelas mãos do então presidente Getúlio Vargas: sua versão de estreia durou quase meio ano, vigorando de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Nos 35 anos seguintes, a medida foi instituída em nove oportunidades: em 1932, de 1949 a 1952, em 1963 e de 1965 a 1967.

Depois de muitos anos esquecido, o horário de verão ressurgiu em 1985 e desde então não deixou mais de ser adotado.

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