O assassino confesso de Vosniak, Flávio Hornung Neto (PMDB), está afastado da presidência da Câmara Municipal de Reserva. O pedido de licença por 45 dias foi feito em 16 de janeiro, dia em que prestou depoimento, e foi aprovado pela mesa executiva da casa no dia 19 de janeiro.
"O crime dele é comum e não ocorreu no legislativo. Por isso o pedido foi aceito", explica o presidente em exercício da câmara, Wilson de Holleben (PMDB). Pela lei eleitoral, somente condenados pela Justiça são impedidos de exercer cargos políticos, o que não é o caso de Hornung, que tinha pedido de prisão preventiva decretado desde 18 de janeiro e estava sendo procurado pela polícia.
No entanto, a licença de Hornung foi concedida apenas para o cargo de presidente da Câmara. Ele continua como vereador e deve comparecer na primeira sessão da casa no ano, prevista para o dia 16 de fevereiro. Caso falte três sessões consecutivas, é automaticamente afastado do cargo. O vereador pode ainda pedir licença sem remuneração de 120 dias. "Espero que isso ocorra, até por respeito à população", diz Holleben. No entanto, com o relaxamento da prisão preventiva de Hornung, ele pode retornar à Câmara.
Mesmo com a licença, os vereadores de oposição querem a cassação de Hornung. O pedido será feito no dia 16 de fevereiro. Se o presidente da Câmara aprová-lo, será aberto inquérito e nomeada uma comissão de ética. "Se a comissão entender que ele não quebrou o decoro parlamentar, ele pode continuar como vereador", diz Holleben. (EB)
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