Os principais hospitais particulares que oferecem tratamentos de ponta não terão mais, a partir do próximo mês, de ofertar 60% dos atendimentos ao sistema público para manter o certificado de filantropia e a isenção de tributos, anunciou na segunda-feira (28) em São Paulo o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Segundo ele, para manter os benefícios, as unidades habilitadas pelo ministério poderão oferecer um pacote de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), como pesquisas de interesse da saúde pública, treinamento de profissionais e avaliações sobre incorporação de tecnologias.

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A princípio, serão beneficiados principalmente unidades de São Paulo, os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, HCor e Samaritano. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que não tinha o certificado de filantropia, também será beneficiado, informou Luiz Henrique Mota, diretor de relações institucionais e filantropia do HCor, que tem liderado as negociações das unidades com a pasta.

Os primeiros convênios com as unidades serão assinados a partir de novembro, segundo o ministro. Caso a promessa se confirme, será o fim de uma discussão que se arrasta há anos, sobre como essas unidades devem devolver à sociedade o benefício da isenção fiscal. Questionado sobre como ficariam os atendimentos pelo SUS realizados hoje pelos hospitais, o ministro respondeu que as ações de atenção à saúde deverão continuar, mas serão discutidas com as secretarias municipais de saúde. A Prefeitura de São Paulo não se manifestou.

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