Ponta Grossa - O cheiro e a consistência do sabonete líquido usado em dois hospitais e três centros de saúde municipais de Ponta Grossa chamaram a atenção de um funcionário público que avisou os seus superiores. A análise do material constatou que ele estava contaminado com três tipos de bactérias. O Ministério Público investiga o caso.
Segundo o promotor Fuad Faraj, o sabonete não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o fornecedor não tem licença sanitária. Ele acrescentou que mesmo após a constatação da contaminação, o produto ainda era usado nos centros de saúde. A prefeitura nega. O secretário municipal de Saúde, Winston Bastos, disse por meio de sua assessoria de imprensa que todo o lote foi recolhido.
Segundo a presidente da Comissão Estadual de Controle de Infecção Hospitalar, Heloisa Giamberardino, a contaminação é preocupante porque pode oferecer riscos de infecção hospitalar já que o sabonete é usado entre os procedimentos médicos. "Temos que fazer a rastreabilidade do produto e exigir a licença sanitária das empresas para garantir a qualidade na produção do sabonete para evitar esse tipo de preocupação", afirma.
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