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Uma auditoria da Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, apontou irregularidades no Hospital Ministro Costa Cavalcanti. O estabelecimento particular é responsável pela prestação de serviços de alta complexidade para o SUS. Segundo o levantamento, houve cobrança indevida em pelo menos dez casos de pacientes que realizavam tratamentos contra diversos tipos de câncer e já teriam falecido.

Outra auditoria interna identificou mais 45 atendimentos irregulares, que foram realizados em 30 pacientes do setor de oncologia desde 2011. Os procedimentos somaram mais de R$ 100 mil, que segundo a direção do hospital já foram devolvidos à prefeitura de Foz do Iguaçu.

Em nota enviada à imprensa, a direção do Hospital Ministro Costa Cavalcanti esclareceu que "esses erros ocorreram especificamente nos tratamentos de quimioterapia ambulatorial por longo período, quando é solicitada a aprovação da Autorização de Procedimento Alto Custo pela Secretaria Municipal de Saúde" e que essa solicitação é realizada a cada três meses, enquanto o tratamento não é concluído ou alterado.

A nota informa ainda que após a detecção da falha de controle, o processo foi revisto imediatamente, com a implantação de "novos sistemas de controle".

O Departamento Nacional de Auditoria do SUS quer um detalhamento sobre os casos de cobrança indevida e uma nova auditoria está sendo feita pela prefeitura de Foz. O objetivo é apurar possíveis irregularidades em outras áreas, como obstetrícia, cardiologia e UTI neonatal.

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