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O Hospital Municipal de Foz do Iguaçu fechou as portas ontem para pacientes de oito municípios da Região Oeste. A Secretaria Municipal de Saúde alega que os R$ 4,4 milhões repassados pelo governo federal ao mês para o atendimento de alta e média complexidade do município não cobrem os custos da unidade que é de quase R$ 5,2 milhões. A diferença é bancada pela prefeitura. O secretário municipal de Saúde, Charlles Bortolo, diz que somente neste ano a prefeitura bancou R$ 500 mil para manter o atendimento aos municípios vizinhos, apenas em consultas e exames.

Segundo Bortolo, Foz tem tido prejuízo mensal de R$ 4 milhões para manter atendimentos hospitalares. Além do custo fixo do hospital, o convênio com o Hospital Costa Cavalcanti, cortado por falta de recursos, custava ao mês R$ 3,3 milhões para atendimento de oncologia, cardiologia, obstetrícia e UTI Neonatal. Somados os gastos, a conta é de R$ 8,3 milhões para uma receita de R$ 4,4 milhões.

O Samu de Foz também faz transportes de pacientes da região, cujo ônus recai para a prefeitura. Cada viagem custa R$ 5 mil. O Centro de Reabilitação Auditiva de Foz é outro setor que absorve a demanda regional, mas não recebe dinheiro para isso. O governo federal repassa R$ 20 mil ao mês, mas o centro custa R$ 120 mil mensais, diz Bortolo.

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