Uma infecção hospitalar causou a morte de quatro bebês prematuros da Santa Casa de Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, do total de oito óbitos ocorridos entre os dias 1 e 18 de novembro deste ano, segundo o provedor do hospital, João Anatalino Rodrigues. Laudo do Instituto Adolfo Lutz entregue à Santa Casa nesta semana acusou a bactéria Klebsiela como a causadora das mortes. Segundo o provedor, outro óbito também foi causado por infecção hospitalar, mas por outra bactéria, e outras três ocorreram por outros motivos.
"A maioria dos bebês que estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) neonatal era prematura e já apresentava uma patalogia uma complicação de saúde", explica Rodrigues. "A superlotação, em uma maternidade de alto risco como é a Santa Casa, também contribuiu para os óbitos", conclui.
De acordo com Rodrigues, a presença da bactéria Klebsiela no berçário caracterizou a infecção hospitalar. "Ela é muito resistente e não responde a tratamentos por antibióticos. Quando ocorre leva a surtos, como aconteceu agora. Ela aparece de várias maneiras, a própria mãe pode gerar um bebê infectado e quando o bebê nasce e é levado para o berçário pode haver a transmissão da bactéria. É difícil detectar se o bebê está infectado ou não.
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