O Conselho Regional de Medicina (CRM) do Paraná abriu sindicância contra o Hospital Cidade, de Ponta Grossa, para apurar eventual culpa da direção na contratação de Karen Izabella Rogoni Marquesi, 25 anos, que usava nome e registro de uma médica dermatologista de Curitiba quando foi presa em flagrante no último dia 12. O hospital tem contrato com a prefeitura da cidade para prestação de serviço de pronto-atendimento infantil e adulto.
Amanhã, o presidente do CRM, Hélcio Soares, e o promotor público Fuad Faraj se reúnem em Ponta Grossa para discutir a situação do Hospital. Ele pode até ser interditado.
Karen não clinicava no pronto-atendimento contratado pela prefeitura. O secretário municipal de Saúde, Alberto Olavo de Carvalho, disse que a prefeitura vai aguardar o resultado da investigação, mas que o contrato está previsto para terminar no fim do ano.
Ainda ontem, a Vigilância Sanitária Municipal recebeu ofício do promotor Faraj sobre o fato de o Hospital Cidade não possuir licença sanitária. A resposta da vigilância é de que o hospital pode funcionar mesmo sem a licença, que poderá ser emitida apenas após uma reforma no Hospital. "Se uma lanchonete não tem licença sanitária, ela é fechada, como que o hospital pode ficar aberto?", critica o promotor.
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