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Médicos fazem paralisação de protesto nesta terça e quarta

Os médicos do Paraná prometem paralisações e protestos nas redes de saúde pública e privada nesta terça (30) e quarta-feira (31) em pelo menos 13 cidades do estado. Em Curitiba, um ato público está marcado para a manhã e uma panfletagem deve ser feita à tarde. Os organizadores das ações dizem que o atendimento de urgências e emergências não será afetado, mas que consultas e procedimentos eletivos deverão ser transferidos. Leia matéria completa.

Médicos do Hospital Evangélico, em Curitiba, realizaram normalmente os atendimentos eletivos nesta segunda-feira (29). Inicialmente, a assessoria de imprensa da instituição informou que as atividades estavam paralisadas neste dia, mas, nesta terça-feira (30), o órgão corrigiu a informação.

Para esta terça e quarta-feira (31), médicos prometem paralisações e protestos nas redes de saúde pública e privada em pelo menos 13 cidades do estado, como ocorreu na última quarta-feira (23). Em Curitiba, um ato público está marcado para a manhã desta terça-feira (30) e uma panfletagem deve ser feita à tarde. O manifesto é organizado em conjunto pela Associação Médica do Paraná (AMP), o Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e o Conselho Regional de Medicina (CRM).

Atendimentos

As atividades eletivas poderão restritas nesta terça-feira e quarta-feira no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR), informou a assessoria de imprensa da instituição. Por meio de nota, o órgão disse que as consultas ambulatoriais e os exames poderão ser afetados e, por isso, pacientes que tenham estes procedimentos marcados para os dias de paralisação devem realizar novo agendamento pessoalmente ou por telefone (confira a lista dos telefones).

No Hospital Cajuru, algumas cirurgias e consultas eletivas também serão transferidas, mas a assessoria de imprensa do hospital disse que não será possível fazer o levantamento de quantos procedimentos serão afetados nestes dois dias nesta segunda. Também não há informações de quantos médicos devem aderir aos protestos. No entanto, atendimentos de urgência, emergência e a pessoas já internadas não sofrerão alterações.

Em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, o Hospital Angelina Caron informou que vai manter os atendimentos normalizados nos dias previstos para os protestos.

A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba (SMS) informou, por volta das 18h30 horas desta segunda-feira, que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital não terão restrição de atendimento.

Algumas unidades de saúde poder ter as consultas eletivas canceladas, por isso, o órgão solicita que pacientes com consultas agendadas para terça e quarta-feira entrem em contato com a respectiva unidade antes de se dirigem ao local. Nestes postos, casos de urgência e emergência continuarão funcionando normalmente.

Já a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que gerencia, dentre outras unidades, o Hospital do Trabalhador, disse que os serviços estaduais de saúde não devem ser paralisados.

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