A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal Amadeu Puppi, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, está interditada desde o último dia 12. Sete pacientes internados na unidade morreram no início deste mês pela contaminação de três tipos diferentes de bactérias e outras complicações clínicas. A UTI está sendo reformada e deve reabrir até sexta-feira.
As bactérias presentes eram a acinotebacter, pseudômonas e klebisiella. Três pacientes que vieram transferidos de outros hospitais estavam contaminados e infectaram mais três pacientes. O sétimo paciente também estava contaminado, porém, com uma combinação diferente de bactéria. "Não dá para dizer que todos morreram devido à contaminação, porque eles já estavam em situação grave", afirmou o diretor técnico do hospital, Pedro Compasso.
Isolamento
Dos 10 leitos de UTI, apenas um é de isolamento e os três pacientes que vieram transferidos para a unidade ficaram em leitos comuns de tratamento intensivo. Como não há previsão para aumentar o número de leitos de isolamento, a solução encontrada pelo hospital foi interditar a UTI para evitar a contaminação de novos pacientes, fazer a higienização necessária e uma pequena adequação no espaço físico que vai possibilitar a separação entre os leitos. "Hoje os leitos são separados por biombos ou cortinas. Agora estão sendo separados por um sistema de drywall", explica o diretor.
Com a mudança, a UTI passará a ter dois leitos a menos, já que foi aumentada a distância entre eles. Porém, dois leitos intermediários serão criados na ala de urgência e emergência. Neles, os pacientes ficarão em quarentena até que se comprove que eles portam algum tipo de bactéria antes de serem transferidos para a UTI. Os pacientes graves continuam sendo encaminhados ao hospital, que faz os exames e verifica a necessidade de transferência. O promotor público Fuad Faraj encaminhou ofício à Secretaria Municipal de Saúde para saber as circunstâncias da interdição e a sua relação com as mortes dos pacientes.
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