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O Hospital Pequeno Príncipe, referência em atendimento infantil no Paraná, iniciou um projeto de ampliação de 100 novos leitos. Com isso, espera atender 6 mil crianças a mais por ano, um aumento de 26%. A instituição, que não tem fins lucrativos e destina 70% da capacidade ao Sistema Único de Saúde (SUS), espera mobilizar a sociedade e arrecadar R$ 8 milhões para mobiliar e equipar a nova estrutura de quatro pavimentos, além de reestruturar outros dois andares já existentes.

A construção da nova área, de 3.392 metros quadrados, já está encaminhada. O governo estadual liberou R$ 3 milhões. A ampliação deve ser finalizada até o início do ano que vem. Agora, a instituição espera conseguir os R$ 8 milhões restantes para pôr em funcionamento a nova estrutura. Para isso, cerca de 100 empresários participaram, ontem, da apresentação do projeto. Foram convidados a contribuir como um investimento social. Já no evento houve 11 adesões.

"É política do HSBC apoiar causas da comunidade e o Pequeno Príncipe tem uma relevância para Curitiba e para o estado", diz a diretora-executiva do Instituto HSBC Solidariedade, Ana Paula Fernandes Gumy. O grupo foi responsável pela maior doação até agora, uma cota Diamond, de R$ 650 mil. O grupo RPC também é um dos novos padrinhos. "A nossa primeira investida foi extremamente positiva", avalia a diretora de relações institucionais do Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro. Uma equipe está empenhada em fechar outras parcerias.

Empresas podem destinar ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA) 1% do Imposto de Renda devido. As pessoas físicas também podem contribuir com até 6%. E essa não é a única forma de contribuir. A instituição está aberta a outras formas de adesão ao projeto. "Qualquer pessoa pode ajudar com uma contribuição a partir de R$ 5", diz Ety. Depois de uma fase de sensibilização dos empresários, o hospital começa a mobilizar a sociedade por meio de campanhas publicitárias.

Com 87 anos, o maior hospital pediátrico do Sul do Brasil é uma organização não-governamental (ONG) mantida pela Associação Hospitalar de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro, entidade sem fins lucrativos que reinveste nas atividades de saúde todo o resultado obtido. O atendimento pelo SUS gera um déficit anual de R$ 6 milhões, compensado pelo atendimento particular e conveniado. Contudo, não sobram recursos para investimento e ampliação dos serviços. A procura é crescente e a necessidade de renovar equipamentos e adequar estruturas é permanente. Nos últimos sete anos, o número de internações aumentou 25% e o de cirurgias, 35%.

Serviço: Os interessados em contribuir podem receber orientações pelos telefones (41) 3310-1080 e (41) 3310-1081.

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