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O Hospital e Maternidade Pi­­nhais, onde morreu o vigia José Ricardo Maia com suspeita de gripe A, neste fim de semana, atendeu normalmente ontem, depois de passar o domingo fechado. Na recepção, não havia sinais de máscaras ou luvas. Na sala de espera, um paciente visivelmente debilitado tossia e espirrava. De acordo com o vigilante Gilmar Troyner, 27 anos, a espera até ser atendido foi de uma hora. A medicação receitada, segundo ele, era a mesma para o gripe comum. "O médico disse que se eu piorar é para eu voltar amanhã (hoje) para fazer exame", disse.

Durante a espera, Troyner teve de dividir a sala com outros pacientes. "Eu falei para um senhor que não deixasse a filhinha dele perto de mim porque eu estava com uma gripe muito forte", conta Troyner. "Eu acho que o certo era quando eu chegasse no hospital eles já me isolarem", opina.

Ninguém da direção do Hos­pital e Maternidade Pinhais quis se pronunciar sobre o atendimento da instituição. Em nota assinada pelo diretor clínico, Jorge Sil­veira, o hospital informou apenas que atendeu José Maia de acordo com o protocolo de manejo clínico da Vigilância Sanitária.

Na empresa em que Maia trabalhava, a Imcopa, em Araucária, seis pessoas que tiveram contato com ele foram afastadas. Ne­­nhu­ma delas apresentou sintomas, mas por precaução foi decidido pela afastamento dos funcionários até que o resultado do exame de Maia seja confirmado.

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