Ponta Grossa O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) autuou ontem a prefeitura de Ponta Grossa pelas más condições do Canil Municipal e deu o prazo de 24 horas para que sejam solucionados os problemas. No local, que estava sem a presença de um funcionário da prefeitura, 35 cães estavam em condições precárias de higiene, sem água e debilitados. Na ração foi constatada a presença de fezes de ratos, que podem causar leptospirose. Os técnicos do IAP e a chefe regional do instituto, Elma Romanó, foram ao canil após receberem denúncias de uma sociedade de proteção aos animais.
De acordo com Elma, somente após três autuações é que o local poderia ser interditado. No entanto, uma cópia da autuação foi encaminhada o Ministério Público para que o processo se torne mais rápido. "Os cães estão em situação deplorável. Assim não pode continuar", analisa a chefe regional do IAP.
Segundo a bióloga do Grupo Fauna, Andresa Jacobs, a situação de maus-tratos ocorre desde outubro de 2004. "Aqui não existe nenhum controle se o cão foi castrado ou se algum deles chegou a ser doado", denuncia.
Segundo Edson Alves, diretor-geral da Secretaria Municipal de Saúde, o estado de abandono ocorreu em função da troca de responsabilidade da administração do local, que passará da saúde para a secretaria de agricultura, abastecimento e meio-ambiente. "Sabemos que as condições não são ideais, mas vamos melhorar", promete.
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