Técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) analisam se o novo vazamento da Chevron no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, tem alguma ligação com o derramamento de 10 mil litros de óleo em novembro passado.
A Chevron Brasil confirmou ter identificado uma "pequena mancha e uma nova fonte de afloramento" de óleo, durante o monitoramento do Campo Frade, operado pela petroleira na Bacia de Campos. A fissura era até então desconhecida.
Segundo a companhia, dispositivos de contenção foram instalados para coletar o que a empresa classificou como gotas, pouco frequentes. "Hoje, algumas pequenas bolhas foram vistas na superfície. A Chevron Brasil está investigando a ocorrência", disse. A ANP confirmou o vazamento de óleo.
O diretor de assuntos corporativo da Chevron, Rafael Jaen, informou hoje que suspendeu temporariamente as operações de produção no Campo Frade. A decisão foi tomada por precaução e já protocolada nos órgãos reguladores brasileiros. Segundo ele, a empresa está trabalhando na investigação da causa do novo vazamento. Os primeiros cálculos apontam para um vazamento de 5 litros. A produção total no Campo de Frade é de 61,5 mil barris. Jaen informou também que o novo vazamento no Campo de Frade foi identificado no dia 4 de março.
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