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Desde julho deste ano, o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) recebeu 28 bichos-preguiça vítimas de maus-tratos e acidentes. Dois morreram.

Em Caetés (PE) e Abreu e Lima (PE), um flagrante prova as consequências da devastação das matas da região. Um bicho-preguiça atravessa lentamente a pista, deixando o trânsito parado por algum tempo, até um agricultor levar o animal para a mata.

Os bichos-preguiças têm dificuldade de se movimentar no chão. De acordo com o Ibama, em Pernambuco restam apenas 2,5% da Mata Atlântica. Logo, os animais acabam expulsos das florestas e, sem a proteção do abrigo natural, eles se tornam um alvo fácil para os traficantes de animais. Além disso, passam a ser vítimas de maus-tratos e até de acidentes cada vez mais comuns.

Em outro flagrante, um bicho-preguiça queimou a boca e as patas em um poste de alta tensão. Outro levou um choque tão intenso que perdeu as garras, importantíssimas para quem passa a vida nos galhos de árvores.

Os animais são levados para o Centro de Preservação do Bicho-Preguiça, em Itabuna (BA).

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