A sobremortalidade masculina no Brasil passou de 3,34, em 1991, para 4,20, em 2007, no grupo etário de 20 a 24 anos, segundo mostra a Tábua de Mortalidade, estudo divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Isso significa que a chance de um homem falecer com idade entre 20 e 24 anos era quatro vezes maior que a de uma mulher no mesmo grupo etário no ano passado.
No texto de divulgação da pesquisa, os técnicos do IBGE observam que "a morte prematura de jovens do sexo masculino por causas externas é um fato social desconfortável para o País, sobretudo, por serem em grande parte fruto da violência que se instaurou na sociedade brasileira, abrindo chagas que teimam em não cicatrizar".
Eles acrescentam que "se as mortes por causas externas, particularmente as mortes violentas, não tivessem adquirido tamanha dimensão, a esperança de vida ao nascer de um brasileiro poderia ser superior em 2 ou 3 anos".
A pesquisa mostra que a taxa de mortalidade infantil (óbitos de menores de 1 ano de idade por cada mil nascidos vivos) declinou de 45,19 por mil, em 1991, para 24,32 por mil, em 2007, representando uma de diminuição porcentual acima de 46%, em 16 anos. Segundo os técnicos do IBGE, neste sentido, "é importante mencionar que o Brasil, como signatário da Cúpula do Milênio, tem como meta alcançar, até 2015, uma taxa de mortalidade infantil próxima a 15 por mil, e a projeção sinaliza uma taxa de 18,20 por mil"
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