IBGE diminui a estimativa para a safra brasileira

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reduziu o prognóstico para a safra brasileira. Os dados referentes a abril do quarto Levantamento Sistemático da Produção Agrícola caíram 0,20% em relação a março. Mas continuam 8,13% acima da safra obtida em 2005 (112,574 milhões de toneladas). A área plantada em 2006 reduziu-se em 2,77% em relação ao ano passado, ficando em 46,251 milhões de hectares. Os produtos investigados que tiveram as maiores retrações em área cultivada foram: mamona (-34,50%), algodão herbáceo (-28,01%), arroz (-22,66%) e trigo (-13,16%).

Em abril, o levantamento de campo para a produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) de 2006 ficou em 121,723 milhões de toneladas, contra as 121,970 milhões de toneladas previstas em março.

Quatro produtos destacaram-se em relação a março: feijão em grão 2ª safra (13,40%), mamona (-2,45%), milho em grão 2ª safra (2,66%) e trigo em grão (-8,25%). A produção esperada do feijão 2ª safra cresceu 13,40% em relação a abril, devido aos bons preços a primeira safra e ao clima favorável.

Como no mês anterior, a mamona persiste em queda por causa da estiagem: em abril, houve redução de 2,45%. O levantamento de abril também indica alta de 2,66% na produção do milho 2ª safra, com as avaliações mais efetivas feitas após o plantio, notadamente, na Bahia (78,07%), Minas Gerais (41,17%) e Goiás (12,87%).