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Funcionamento

Centro no Rio ajuda em casos de enchentes e acidentes

Curitiba não descarta a hipótese de implantar, em parceria com o IBM, um Centro de Operações como o existente desde 2010 no Rio de Janeiro. Na capital fluminense foi implantado o órgão que contribui para tornar a cidade mais inteligente.

O Centro atua para encontrar soluções e minimizar as ocorrências de enchentes, deslizamentos e acidentes de trânsito. Além disso, contribui para medidas em segurança pública. Porém, ao contrário da consultoria prestada pelos executivos, esse serviço disponibilizado pela multinacional é remunerado. "É um serviço na linha das ‘cidades inteligentes’ e que pode ser implantado em outros municípios", afirma a diretora de Cidadania Corportativa da IBM no Brasil, Alcely Strutuz.

O presidente da Agência de Desenvolvimento de Curitiba, Gilberto Camargo, afirma que existe a possibilidade de, no futuro, a capital do Paraná adotar um sistema semelhante "ou algo que ajude a cidade a adotar medidas preventivas e que a tornem mais eficiente".

O que uma das maiores empresas de tecnologia da informação do planeta pode contribuir para a melhoria de uma cidade? A IBM promete responder a esta pergunta no fim do próximo mês em Curitiba. A capital do estado é a única cidade do Brasil – de um total de 33 municípios de todo o mundo – selecionada para participar do projeto Executive Service Corp (ESC), desenvolvido pela multinacional. O anúncio oficial das cidades escolhidas acontece hoje por volta das 14 horas no site da própria empresa.

Seis executivos da IBM virão no dia 19 de abril a Curitiba e deverão desenvolver projetos em diversas áreas, como educação, transporte, economia e saúde. A proposta é tornar o funcionamento de toda a sociedade curitibana mais eficiente e inteligente. Os executivos, oriundos dos Estados Unidos, Alemanha e Finlândia, permanecerão por três semanas na capital do estado. Ao final dos trabalhos será entregue à prefeitura um projeto apontando os caminhos que o poder público pode tomar para melhorar a estrutura da cidade. "A aplicação do que é sugerido fica sob a responsabilidade do poder público municipal. A IBM entrega o projeto, mas o compromisso de investir é da prefeitura", esclarece a diretora de Cidadania Corportativa da empresa no Brasil, Alcely Strutuz.

O ESC faz parte de um programa denominado Smarter Cities Challenge. "A nossa proposta é oferecer um serviço gratuito para que os executivos possam utilizar todos os recursos, sejam financeiros, humanos ou geográficos do município para a melhoria da qualidade dos serviços prestados à sociedade", salienta Alcely.

De acordo com ela, os executivos que virão à Curitiba passaram por dois meses de treinamentos intensos. "Eles vão chegar à cidade sabendo das principais necessidades e do que pode ser empregado para vislumbrar aprimoramentos no município", explica. Esse é o terceiro ano do projeto, que já atendeu 100 cidades em todo o mundo. Até o momento, a IBM investiu US$ 50 milhões no programa.

Para o presidente da Agência de Desenvolvimento de Curitiba, Gilberto Camargo, a consultoria com os executivos da IBM deverá contribuir para o desenvolvimento urbano e cultural da capital paranaense. "A cidade é feita de pessoas e queremos que elas se somem ao poder público para indicar o que deve ser melhorado", complementa.

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