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O número de brasileiros que têm acesso à internet em casa cresceu 19% em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado, para 38,2 milhões de pessoas. Em dois anos, o crescimento foi de 73%. Do total, 24,4 milhões navegaram em novembro, aumento de 3% sobre o mês de outubro e de 13% sobre novembro de 2007. As informações fazem parte de pesquisa Ibope/NetRatings divulgada nesta segunda-feira (15).

Ainda segundo a pesquisa, o total de pessoas com 16 anos ou mais e acesso à internet em todos os ambientes, como residência, trabalho, biblioteca ou lan house, somou 43,1 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2008. Em novembro, cada internauta passou em média 23 horas e 47 minutos conectado na internet. O número é 4% inferior ao resultado de outubro, quando o tempo de navegação por pessoa foi de 24 horas e 41 minutos.

O Brasil ainda se manteve na primeira posição entre os dez países pesquisados. Ficaram mais próximos do Brasil em novembro a França, com 23 horas e 45 minutos, e a Alemanha, que marcou 23 horas e 5 minutos. "Os internautas dos outros países têm aumentado seu tempo de permanência, atraídos principalmente por sites de relacionamento social, que são os conteúdos que mantêm as pessoas por mais tempo conectadas", disse José Calazans, analista de mídia do Ibope/NetRatings.

"No Brasil, esses sites de comunidades sempre representaram também a maior parte do tempo online, mas outras categorias vêm crescendo acima da média em tempo de navegação por pessoa." Dentre as categorias, Calazans citou "Automóveis", "Casa e Moda" "Comércio Eletrônico", "Notícias e Informações", "Buscadores" e "E-mail". Segundo ele, estas foram as que registraram o maior aumento do tempo de permanência por usuário nos últimos seis meses.

"As redes sociais e a possibilidade de se relacionar com os amigos atraem os usuários, que então passam a navegar também em outros sites. Nesse aspecto, os novos internautas brasileiros, que compraram computador nos últimos dois anos, já superam a fase de conhecimento da internet pelas redes sociais e começam a descobrir os outros conteúdos disponíveis na rede", afirmou.

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