Risco reduzido
Não existe prevenção contra a doença de Alzheimer, mas é importante cultivar atitudes que melhorem a qualidade de vida:
> Manter atividade mental regular e diversificada.
> Praticar exercícios físicos regularmente.
> Ter uma alimentação equilibrada.
> Dormir bem.
> Manter atividades de lazer.
> Não fumar.
> Não ingerir álcool ou beber com moderação.
> Ir ao médico regularmente.
> Tomar os medicamentos corretamente.
> Manter cuidados gerais com a saúde física.
Para os médicos da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) é importante que a população se conscientize que a idade avançada não está relacionada à perda progressiva de memória. "Nós seres humanos temos a mania do pensamento binário, ou tem ou não tem, ou é bom ou não é bom, ou temos boa memória ou não temos. Não é isso que ocorre. O idoso saudável é aquele que continua mantendo suas atividades normais", afirma a coordenadora do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da ABC, Marcia Lorena Fagundes Chaves. O neurogeriatra do mesmo departamento Luiz Carlos Benthien lembra que a capacidade cognitiva de uma pessoa de 80 anos é diferente da de um jovem. "Pode ser mais lento, apenas", explica.
Para o médico da ABN Ivan Hideyo Okamoto, todas as pessoas estão sujeitas ao esquecimento. "É normal, mesmo com a idade avançada, você se esquecer de pagar uma conta, esquecer onde guardou as chaves, mas a partir do momento em que isso começa a atrapalhar as suas tarefas, deve ser investigado", alerta. Para ele, diagnosticar a doença é importante para o bem-estar do paciente, do cuidador e de toda a família.
Algumas iniciativas auxiliam os familiares e os cuidadores de idosos a compreender a doença. Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, foi criado há um ano e meio o grupo Wida (com W em homenagem à Ionilda Waichoski, que morreu com a doença). O grupo foi criado a partir do curso de Secretariado Executivo das Faculdades Santana e conta com o apoio dos alunos de Psicologia. Para a coordenadora do curso de Secretariado Executivo, Rosemeri Nogueira, o número de pacientes em Ponta Grossa, em torno de 300, foi decisivo para a criação do projeto. Nos encontros, que ocorrem quinzenalmente nas manhãs de sábado, os participantes trocam experiências como lidar com a doença de seus familiares. "Nós temos duas psicólogas voluntárias que prestam atendimento e também arrecadamos doações em fraldas descartáveis", conta.
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