Identificação de corpo de mulher terá que ser feita por DNA

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A identificação do corpo da mulher de aproximadamente 22 anos de idade, que foi encontrado carbonizado no Bairro Alto, em Curitiba, na manhã de domingo (9), terá que ser feita por DNA. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), mas, segundo a polícia, ainda não foi identificado pois está totalmente carbonizado. As impressões digitais foram destruídas e será necessário que alguém compareça ao Instituto Médico Legal (IML) para reclamar o corpo. Até as 18h desta segunda-feira (10), nenhum parente da vítima tinha procurado o IML.

"Nós fizemos contatos com a Delegacia de Vigilâncias e Capturas, que tem o controle de todas as pessoas desaparecidas de Curitiba e do Paraná. Não temos nenhum caso que se adeque ao que temos no caso dessa vítima do sexo feminino e esperamos na seqüência a identificação da vítima", afirmou o delegado Jaime Luz, da Homicídios, em entrevista ao ParanáTV.

A polícia chegou ao local, um grande terreno baldio na Rua Iriri, próximo ao Colégio Pilar, por volta das 9 horas de domingo. As autoridades foram acionadas anonimamente. Testemunhas afirmam que viram fogo no local por volta das 20 horas de sábado (8), mas o fato não teria chamado a atenção pois é um local muito utilizado para fazer fogueiras. A polícia não encontrou rastros de sangue no chão, nem no corpo da jovem. De acordo com informações da Delegacia de Homicídios, que está investigando o caso, a vítima tem marcas de corda nas mãos.

A vizinhança afirma que o terreno baldio onde foi encontrado o corpo é freqüentado por traficantes e usuários de drogas e também por mulheres que passeiam com cachorros, geralmente da raça pit bull.

Caso semelhante

Um caso semelhante aconteceu no dia 21 de agosto, quando ocorpo da universitária Ana Cláudia Caron foi encontrado queimado em um matagal em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba. Após ter sido seqüestrada em frente à academia que freqüentava, Ana Claudia foi roubada, sofreu violência sexual e em seguida foi morta com um tiro na boca. Os dois autores do crime jogaram gasolina no corpo e atearam fogo para dificultar a identificação.