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O projeto que obriga as agências bancárias de Curitiba a instalarem leitores de impressão digital junto as portas giratórias foi aprovado em segunda votação na Câmara de Vereadores nesta quarta-feira (10). Para entrar em vigor, a proposta precisa ser sancionada pelo prefeito Luciano Ducci (PSB). Esta é mais uma medida para tentar coibir a "saidinha", modalidade em que assaltantes abordam clientes na saída dos bancos.

De acordo com o autor do projeto, vereador Mário Celso Cunha (PSDB), se aprovada, a nova lei vai ajudar a polícia na investigação dos crimes. Ele explica que com o identificador na entrada, a polícia saberá quem entrou e saiu do banco. Pelo projeto, os dados serão armazenados em uma rede.

A ideia do sistema partiu do delegado chefe do Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) da Polícia Civil, Luiz Carlos Oliveira, que também foi chefe da Delegacia de Furtos e Roubos. Para ele, a identificação digital não interfere na vida privada dos clientes. Já para o ex-secretário de Segurança de Minas Gerais Luís Flávio Sapori, as restrições estão chegando a um patamar que beiram o absurdo.

"Tenho sérias dúvidas se bons resultados serão alcançados com essas medidas. E, se forem alcançados, estaremos pagando um preço alto, desnecessário. Basta um bom trabalho de investigação da polícia para coibirmos o crime da saidinha", diz.

Outras medidas

Outros três projetos já foram aprovados na Câmara Municipal de Curitiba com o objetivo de coibir a "saidinha de banco". Em outubro, foi sancionada a lei obrigando os bancos a instalar câmeras em suas áreas externas.

Anteriormente, os vereadores aprovaram a lei dos biombos, que obriga os bancos a manterem divisórias entre os caixas e as pessoas que estão na fila, e a lei que proíbe o uso de celulares no interior das agências.

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